quinta-feira, abril 29, 2004


não conheço a moça... vou ter que pesquisar.


Which Rock Chick Are You?


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tem um texto da courtney love que foi publicado na bust há algum tempo. aqui tem uma versão traduzida. mas o mais legal mesmo é a versão da clarah averbuck, que não só traduziu, mas colocou comentários dela tb.
no blog antigo eu coloquei uns pedacinhos desse texto. agora vai a versão integral (daqui):

BAD LIKE ME

Eu amo a Courtney Love. E tem esse texto dela sobre bad girls no site riot mais legal do mundo, o BUST. Sabe, esclarece algumas coisas. É, vou ter que admitir que sou uma bad girl. Não que fosse segredo, mas eu nunca tinha escrito assim, sou uma bad girl. E quando li este texto, rapaz, me identifiquei na hora. Então traduzi uns pedaços e misturei comigo.

Nós não decidimos ser más em algum momento das nossas vidas. Ninguém vira uma bad girl, nós nascemos assim. E não significa que sejamos efetivamente más. Existem garotas más e garotas do mal. Somos apenas más, e isso quer dizer que podemos ser boazinhas em muitas áreas da vida. Por exemplo, jamais faríamos mal a um gatinho abandonado, na verdade nós o adotamos e mimamos muito. Não fazemos mal, mas as pessoas têm medo de nós. Porque somos grandes e assustadoras e machos de uma forma extremamente feminina. Se você for uma bad girl famosa, todos os garotos vão querer dar pra você, mas quando virem o seu lado doce vão levar um susto porque achavam que seriam espancados. Duh, asshole, disse a Courtney. E eu concordo.

Quando você é uma bad girl, todo mundo faz o que você quer, de um jeito ou de outro. E nós somos mais legais e do que as good girls, que são todas umas invejosas chatas porque têm energia feminina em excesso. Vocês já notaram como homens que têm energia feminina em excesso acabam virando teenagers fofoqueiras e invejosas? Pois é. Quando você é uma bad girl, você é do bem. Bad girls não fazem intrigas nem inventam mentiras sobre outras pessoas, por mais que as outras pessoas façam isso com as bad girls. Irônico, não? Pois é.

Bad girls sempre são atraentes, mesmo que não sejam nada bonitas. E todas as good girls ficam se recalcando e botando defeitos nas nossas pernas e cochichando que não temos nada demais e que não entendem o que os homens vêem em nós. Na verdade, nem eles sabem.

Bad girls farejam gênios antes das outras garotas. Nós pegamos os homens mais legais antes, porque não nos importamos com aparência ou popularidade (não precisamos dessas bobagens) e sim com seus QI´s astronômicos e senso de humor e talento. E temos o toque de Midas: no momento em que descobrimos um cara que estava no cantinho e que ninguém tinha visto, as outras mulheres passam a desejá-los. Mas elas raramente conseguem algo, porque nossos garotos são legais e inteligentes e criteriosos. Quase sempre. Só que as good girls se esforçam para roubar os namorados das bad girls, porque algumas delas são evil e querem nos ver mortas e infelizes e porque os homens são todos meio patetas e caem no papinho de santa das good girls, que sempre fodem os outros pelas costas. As bad girls comem os namorados das good girls, mas sentem-se mal e culpadas porque trair é feio. Eles fazem conosco o que eles jamais ousariam sequer pensar em fazer com elas. Desculpaí.

Nós fazemos as coisas que todas as garotas gostariam de fazer, mas não têm culhão ou talento suficiente. E os homens babam porque temos mais talento do que eles. E quando nos largam porque são mariquinhas e não agüentam uma mulher mais foda do que eles, apenas damos o troco mostrando superioridade, como fazendo a banda dele abrir para a nossa ou até mesmo pegando uma vaga de emprego que ele queria muito. Porque bad girls não são necessariamente tatuadas e roqueiras. Existem as bad girls executivas também. Bad girl é apenas algo que você é, não tem nada a ver com o que você faz ou parece. Garotos, ouçam: não dêem o pé na bunda de uma bad girl, porque algum dia você terá que voltar rastejando. E ao invés de pisar na sua cara como você obviamente mereceria, a bad girl vai estender a mão e ajudar você a levantar. E você vai sentir-se um merda.

Bad girls amam como ninguém. São intensas e verdadeiras, mesmo que só dure um mês. Dependendo do caso, assim que o cara sai do campo de visão, é esquecido. Porque você tem que ser realmente foda para estar na cabeça de uma bad girl o tempo todo, ou até mesmo uma parte do tempo. Bad girls têm a cabeça cheia de coisas e às vezes não cabe tudo. Mas quando encontram o cara, você vai ver ali a mulher mais dedicada do universo. Do tipo que escreve o nome do amado com sangue em uma camiseta, tatua o nome do cara no braço e o ama tanto tanto tanto que dá medo. E, pasme, até pode vir a passar cuecas.

Bad girls são quaaase vulgares, mas têm todo o potencial para ser classudas e chiquérrimas. Nós somos o que queremos ser, porque temos total controle sobre nós mesmas. Gostamos de usar lingerie sexy, saia, decotão, meia arrastão, batom vermelho e tudo mais. Somos mulheres. Mas não invente de dar uma de machista pra cima de uma bad girl, ou ela chutará a sua bunda. E também não invente de ser feminista. Achamos a Valerie Solanas o máximo, mas nos apaixonamos por homens justamente porque conseguimos ser mais macho do que eles.

Bad girls nunca fingem orgasmos. Estaríamos enganando apenas a nós mesmas. Os homens que se esforcem se querem nos ver gozar.

Bad girls engolem.

Bad girls olham nos olhos.

Bad girls são poderosas. Você nunca vai ver uma bad girl estagiária por muito tempo: em três meses, ela vai estar dando ordens e botando os pés e o pau na mesa. Mas você nunca vai ver uma bad girl abusando do poder, porque não precisamos abusar de nada, nunca.

Bad girls ligam se estão afim de você. Mas só uma ou duas vezes. É a ordem natural das coisas e não forçamos para que seja assim. Você simplesmente vai ligar, acredite.

Bad girls são sinceras. Sempre. Isso faz com que muitas pessoas nos chamem de pretensiosas, antipáticas, convencidas, vadias e muitas, muitas outras coisas. É tudo verdade, somos mesmo. Mas é pra quem pode, não pra quem quer.


.: Lady Averbuck :.


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enqto isso, peguei umas musiquinhas do "my ruin".
gostei, é legal.
vou gravar.
esse é o site oficial.


cappuccino
guaraná

vinho

suco de manga



água

terça-feira, abril 27, 2004

pesquisas sobre o kill bill:

* o kaboom existe!
desde 69 e é o palhaço da caixa de cereais... os grãozinhos são coloridos (quem vir o filme vai perceber) e em forma de carinhas sorridentes.
da general mills. (que, aliás, no brasil é dona dos produtos frescarini, forno de minas - isso mesmo! - e häagen-dazs)
imagem aqui.
site da general mills, aqui.

* não descobri nada sobre a roupa da daryl hannah... só imagens, nada de informações. então aqui vai:


* sim, elas existem! "the 5.6.7.8's" é uma banda de meninas japonesas que, pelo que eu vi, surgiu no final dos anos 80. não sei se tô falando bobagem, mas pra mim elas têm alguma coisa do pizzicato five e do cibo matto. e esse aqui foi o site mais completo que eu vi falando delas: tem discografia, lojinhas, essas coisas todas.
e no dia 23 de novembro de 2001 elas fizeram um show com o white stripes e uma outra banda que eu não conheço (the von bondies - site) num lugar chamado vera (site), em groningen, na holanda.
e agora, quinta feira (29/04), elas começam uma turnê curtinha pela austrália, nova zelândia e hong kong.
claro que eu já entrei no mailing delas. :)

da folha de sp de ontem, caderno turismo 2:

26/04/2004 - 04h02
Estilista é mãe do cor-de-rosa-choque

No começo do século, duas rivais deram severos chacoalhões na história da moda. Uma, Gabrielle "Coco" Chanel, é conhecida de todos e ingressou nesse universo no fim do século 19. A outra, Elsa Schiaparelli, menos famosa, mas não menos importante, surgiu para a moda em 1930 e tem suas criações apresentadas em exposição no Musée de la Mode et du Textile em Paris.

Um dos tais chacoalhões que Schiaparelli deu foi colocar um grande sapato de cabeça para baixo na cabeça das mulheres, um dos exemplos da extrema criatividade dessa italiana que causava uma certa "invejinha" em sua rival Coco Chanel.

A estilista francesa, por sinal, não pronunciava o nome de Schiaparelli. Dizia apenas "aquela italiana que faz vestidos", com um forte tom de desdém.

Schiaparelli contou com a parceria de amigos como Salvador Dalí e Jean Cocteau e fez de tudo para aproximar a moda da arte. Assim, enfeitou um vestido de noite com uma lagosta gigante bordada e colocou unhas feitas de couro de cobra em um par de luvas vermelhas.

Schiaparelli foi responsável pela introdução de alguns elementos na moda francesa. Ela desenvolveu, por exemplo, a moda no estilo esportivo no país. Foi a primeira estilista a usar zíperes em roupas. Antes, o apetrecho era reservado ao mundo dos sapatos.

Além disso, foi sob encomenda dela que um químico inventou o rosa-choque, cor usada na embalagem do perfume Shocking, criado por ela. No fim, o produto batizou o novo tom de rosa.


além disso ela posava pro man ray (querido meu, sabe?). se fosse pra eu escolher uma época do passado pra viver, seria essa, e em paris mesmo.

aqui tem a versão virtual de uma exposição que fizeram sobre ela no museu de arte da filadélfia.

e pra completar esse assunto, a letra de uma música que tem tuuuudo a ver:

Cor de rosa choque
Roberto de Carvalho - Rita Lee

Nas duas faces de Eva
A bela e a fera
Um certo sorriso de quem nada quer
Sexo frágil, não foge à luta
E nem só de cama vive a mulher

Por isso não provoque
É cor de rosa-choque

Mulher é bicho esquisito
Todo mês sangra
Um sexto sentido maior que a razão
Gata borralheira, você é princesa
Dondoca é uma espécie em extinção

Por isso não provoque
É cor de rosa-choque

segunda-feira, abril 26, 2004


fui ver kill bill e amei! uma sangüeira só...
mas não vou ficar repetindo o que todo mundo fala, vou escrever algumas coisas que me chamaram a atenção:

- o cereal kaboom;
- a roupa da daryl hannah qdo ela entra no hospital;
- a bandinha que tocava no restaurante em tóquio, as meninas tocando descalças (será que são elas a tal da 5, 6, 7, 8's?);

depois ainda fui prum chinês. tá certo, tinha que ter sido um japonês, mas não adianta: eu não como aquilo. de qq jeito foi bem legal.

(e depois procuro mais sobre essas coisas do filme. agora não dá.)


ele: nossa, eu tô com vontade de fazer outra coisa, mas não sei o que nem onde...
ela (e sua mente poluída): comassim?
ele: de tatuagem.
ela: ahn bom. eu já sei o que e onde.

sábado, abril 24, 2004


outro dia fui a uma consulta médica. fiquei na sala de espera mais de 1 hora até ser atendida. e como sou pouco crítica, vou falar das minhas impressões:

- quem entra percebe de cara que teve um/a decorador/a no meio;

- a luz: tão boa que às 10 da manhã estavam acesas umas 10 lâmpadas. só na sala de espera;

- o sofá: de couro legítimo, preto. coitados dos bichos que morreram pra ele ser feito... mto bonito, mas não resolve o problema. é um sofá pra ser usado em casa, com as pessoas relaxadas. em L, mas com curvas no assento. ou seja: em algumas partes, pessoas com menos de 1,90 escolhiam entre ficar com o pé no chão e as costas soltas ou com as costas apoiadas e os pés balançando. fora um pedaço que não tinha encosto. feito pra ver tv deitado, sabe? a família toda reunida, esparramada, conversando e tal. e não para pessoas estranhas umas às outras, tensas (mesmo não aparentemente) e sem paciência por causa do atraso;

- rádio ambiente: antena 1. deve ter sido pra eu pagar a língua por ter cantado musiquinhas-antena-1 com a tati no carro da vi, semana passada. ô rádio insuportável. "easy listening" é dureza;

- a secretária: de uniforme. se fosse uma clínica em que os funcionários ficassem circulando eu entenderia. mas a moça fica sentada no canto dela o tempo inteiro, atendendo telefone e preenchendo fichas. pra que uniforme? a não ser que ela ache bom não gastar as próprias roupas (a única vantagem);

- uma coisa que eu não entendi: pq tanta gente vai com acompanhante a uma consulta? uma mulher com o marido e a filhinha (de merendeira e tudo), uma senhora com uma filha, o marido de outra filha e a netinha (que cismou com a minha mochila, pra variar). sei que eu não tenho nada com isso, mas fiquei pensando;

- a sala de consulta: clara, com uma vista bonita e enorme. atrás da mesa da médica: uma reprodução de uma pintura do van gogh. na estante: um livro importado gigantesco sobre o impressionismo. ahn? isso mesmo. não é de hj que a arte virou símolo de status...

- a médica: gostei dela. mas antes do gostar reparei nessas coisas todas. talvez, se ela tivesse me atendido na hora certa, eu não teria tanta coisa pra criticar!

sexta-feira, abril 23, 2004


http://www.funtocollect.com/index.html

pesquisando mto.
difícil encontrar uma coisa tão específica. e o pior é que os chineses não respondem...
(o site é pra eu lembrar de voltar lá depois)

quarta-feira, abril 21, 2004


podem falar o que quiser. eu gosto dela e tô sabendo que ela vem aqui mês que vem pro lançamento do novo livro:

Aritmética - de Fernanda Young, Ediouro (Romance).

A geometria dos triângulos amorosos. O frio calculismo das traições. A matemática do sexo, com seus problemas sem solução. A diminuição de um sentimento, a soma de dois desejos. A divisão de um coração, a multiplicação das culpas. A paixão elevada à ultima potência. A raiz quadrada do ódio, o fracionamento das emoções. O ímpar que há nos pares e o paradoxo do amor infinito. Essa é a difícil matéria que cai em Aritmética, novo romance de Fernanda Young.


-> alexander henry: pinturas, ilustrações, tecidos;
-> http://www.lucialavillahavelin.com : artista plástica;
-> http://instantliving.safeshopper.com/ : acessórios pra casa.

* tudo que eu queria ontem era ouvir música beeem alto e não interagir com ninguém. como não dava pra ficar trancada no meu quarto (eu teria que interagir com os vizinhos reclamando), fui pra obra. só queria ter escrito um "não fale comigo" na minha testa. não avisei pra ninguém que eu ia, seria uma péssima companhia. queria ficar só comigo, só. e sabe que foi bom? pelo menos dei uma melhorada.
e ainda tive uma miragem. mas a vontade de não falar nada com ninguém era maior que tudo.

segunda-feira, abril 19, 2004

comassim???

Empresas
Volkswagen faz sucesso fabricando linguiças
Segunda, 19 de Abril de 2004, 10h43
Fonte: Gazeta Mercantil

Neste frigorífico dirigido pelo alemão Klaus Lebersweiler, uma máquina reduz, em um único golpe, 260 quilos de carne em pedacinhos de 2 milímetros. Enquanto o cortador se move a uma velocidade de 20 cortes por segundo, ingredientes são adicionados formando uma grande massa que dará origem à linguiça de curry, ou melhor, à currywurst. Este poderia ser apenas mais um entre as dezenas de frigoríficos que atuam na Alemanha, não fosse ele controlado por uma gigante do setor automobilístico, a Volkswagen AG.

Naquele que é o maior parque industrial da Europa e onde se produz o Golf, o Polo e o novo Fusca, a Volkswagen também administra um dos maiores frigoríficos da Alemanha, com produção anual de 80 mil toneladas de currywursts, uma iguaria cuja fórmula secreta não é conhecida nem mesmo pelo presidente da empresa, Bernd Pischetsrieder.

Assim como a Volkswagen AG, o frigorífico Volkswagen também coleciona números de peso. Sua produção de currywursts equivale à soma de todos os 20 frigoríficos do Rio Grande do Sul. "Produzimos, em volume, três vezes mais linguiças do que carros", diz Labersweiler. No ano passado saíram da linha de montagem 520 mil carros e 1,6 milhão de linguiças. E se no setor automobilístico a Volkswagen do Brasil luta para se manter entre as três maiores, se atuasse no Brasil o frigorífico Volkswagen teria assegurada uma importante participação de mercado, estimada em 14%.

Inicialmente, as linguiças eram uma forma barata de a montadora alimentar seus trabalhadores. Nos anos 30, quando a empresa foi fundada pelos nazistas, a cidade de Wolfsburg era um vilarejo com menos de mil habitantes e a empresa montou a infra-estrutura de alojamento e alimentação para seus funcionários. Para tal, passou a criar gado e a cultivar legumes e verduras.

Com o fim da guerra, a Inglaterra ocupou Wolfsburg e os ingleses introduziram o curry (trazido da Índia) na receita da linguiça, dando origem à currywurst. Sua receita foi aperfeiçoada nos anos 60 e desde então é um segredo tão bem guardado quanto os planos de lançamento de um carro novo. A receita da currywurst só foi modificada novamente em 2000, com o primeiro surto da doença da "vaca louca" na Europa.

Toda carne bovina foi excluída e substituída pela suína. Quatro vezes por semana, a empresa recebe carregamento de quase 2,5 toneladas de carne de porco fresca, que não contém conservantes e, na opinião de Labersweiler, é um dos segredos do sucesso da linguiça de curry. Outro segredo é o teor de gordura de, no máximo, 30%, baixo se comparado aos produtos similares, que contêm 50% ou mais de gordura. A currywurst ganhou quatro vezes a medalha de ouro da organização alemã Deutsche Landwirtschafts - Gesellschaft (DLG), entidade independente que há 120 anos premia produtos que atendam a seus rigorosos padrões de qualidade.

O sucesso da currywurst ganhou outras cidades e hoje ela é servida em cerca de 60 pontos, entre restaurantes, jogos de futebol, na Autostadt (parque temático automobilístico da Volkswagen), quiosques e até mesmo no Ritz-Carlton de Wolfsburg, hotel cinco estrelas que incluiu a linguiça de curry em seu luxuoso cardápio. A linguiça continua sendo servida no chão de fábrica, em lanchonetes montadas dentro da linha de produção. Como a fábrica de Wolfsburg ocupa uma área de 8 quilômetros quadrados - duas vezes maior que o campus da USP) na cidade de São Paulo -, os funcionários muitas vezes usam bicicletas até as lanchonetes para tomar um café, comprar cigarros ou comer uma currywurst. Lebersweiler recomenda que, de modo a ressaltar o sabor levemente picante, ela seja consumida com o ketchup VW, produzido e desenvolvido em parceria com a Kraft Foods com exclusividade para a montadora. O ketchup, vendido só nas dependências da Volks, traz o exclusivo logo "Volkswagen ServiceUnit".

Assim como a montadora, o frigorífico Volkswagen tem planos ambiciosos. A empresa estuda entrar com pedido de licença na União Européia (UE) para que a currywurst possa ser exportada para as fábricas da Europa, como as da Eslováquia, Espanha e Bélgica. O Brasil, no entanto, não está nos planos do frigorifico. "Os custos de transporte são muito elevados", diz.

domingo, abril 18, 2004


(repetindo imagem e texto do outro blog, dia 11/07 do ano passado. tô mal igual. mas não pelo mesmo motivo, pelo menos isso.)



Um pouco de aconchego
por Raq Affonso, 02 neurônio.

Quando os dias estão negros (veja bem, não estou falando de dias cinzas. Mas dias negros), tudo o que você precisa é de um pouco de aconchego. Um pouco de calor para espantar o frio, um pouco de luz para fugir da escuridão. Nesse dias, procure sempre:

- Um bom cobertor
- Um roupão para ficar vestindo e vagando pela casa
- Vinho. Cerveja. Rum. Tequila. Mas nada de champagne
- Recados na secretária eletrônica
- Ombros amigos
- Banhos quentes
- Trilhas sonoras que combinem com o seu estado
- Sal grosso
- E por fim: o dia seguinte


o problema é qdo não tem recado na secretária nem em lugar nenhum, e o dia seguinte parece ser pior.

-> UPLOAD: substâncias terminadas em "...epam" tb ajudam bem.

quinta-feira, abril 15, 2004


ahhhhhh!
uma boa notícia!
da coluna do lúcio ribeiro de hj:

B-e-a-s-t-i-e B-o-y-s. Foi marcado para 15 de junho o lançamento mundial de "To the 5 Boroughs", o primeiro disco do grupo de hip hop nova-iorquino em seis anos. Alguns jornalistas americanos já ouviram o disco e dizem que é... punk. Dá para sentir o clima pela epígrafe que abre esta coluna. A música que abre o successor do ótimo "Hello Nasty", "Ch-Check It Out", vai estar disponível no site oficial dos Beastie Boys nas próximas semanas. O tracklist, para você dar plantão nos sites de download, é:
"Ch-Check It Out"/ "Right Right Now Now"/ "The Hard Way"/
"Time To Build"/ "Rhyme the Rhyme Well"/ "Triple Trouble"/
"Hey F*** You"/ "Oh Word?"/"That It's That All"/
"All Life Styles"/ "Shazam!"/ "An Open Letter to NYC"/
"Crawl Space"/ "The Brouhaha""We Got The"/


"George Bush SUCKS!
He's a big fat BUTT!
Did his mommy in the bathroom
and his daddy in the GUT!"
Beastie Boys, em "Time to Build Up"

nossa, que sorte...

ainda bem que eu resolvi procurar as músicas antes. acho que teria odiado a obra se fosse hj. fiquei curiosa pra conhecer a banda da clarah (blog) e a outra banda de um homem só (bbq) e tava toda animada pra ir lá. até que começou aquela crise existencial, aquela dúvida toda e eu procurei saber mais. resultado: não gostei das músicas. tá certo que eu só ouvi 1 música da jazzie e os vendidos e 1 do bbq. e não é que eu não tenha gostado, mas é que hj eu tava querendo ouvri outro tipo de coisa.

bom que sobra mais um pouquinho pra amanhã.

todo mundo mais tranquilo.
pq se for alguma coisa, é do bem.
(só falta confirmar mesmo)

*****
e tem doida rica pra tudo. isso pq elas não têm aquela dúvida terrível entre colocar lente de contato ou óculos (deu no terra):

Óculos são mania de viciadas em sapatos
Guto Barra e Ricardo Bairos/ Direto de NY

Para a consumidora de moda que compra vários pares de Manolo Blahniks e Jimmy Choos de US$ 400 cada, há uma nova mania fashion. Depois dos sapatos, é a vez dos óculos. Várias marcas estão apostando que fashionistas em geral vão abrir a carteira e passar a ter vários pares de óculos - de grau, até para quem não precisa. Se você gasta tanto dinheiro para calçar os pés, é muito provável que vai desembolsar ainda mais para "acessorizar" seu rosto.

Uma das celebridades que é responsável por abraçar a causa no começo é a atriz Liv Tyler, que surpreendeu todo mundo no Oscar ao colocar e tirar seus óculos de leitura do estilo Jessie, da Selima Optique. Em uma primavera fashion em que a aposta é em muita cor, muitas mulheres têm começado a combinar seus óculos com o guarda-roupa.

O destaque vai para as armações antigas, como a de "gatinha" usada pela atriz de O Senhor dos Anéis no palco do Kodak Theater. Entre as grifes, uma das mais cobiçadas é a Kata, que lança este mês a coleção vintage Kawai. Outra coleção aguardada é a do designer Moss Lipow, que coloca ainda este mês na loja de departamentos Barneys New York sua linha de armações de couro, madeira, ouro e outros materiais.

Os preços são quase de uma cirurgia refrativa, a Lasik, de correção de grau. Algumas armações chegam a custa US$ 3 mil, preço de um relógio Rolex. Por modelos fashion mais convencionais, o preço médio é de US$ 250 em lojas como a nova-iorquina Selima Optique. A moda vai pegar mesmo quando designers estabelecidos começarem a promover mais suas coleções de armações. Aguarde.

terça-feira, abril 13, 2004


tô preocupada.
talvez não seja uma simples labirintite.

domingo, abril 11, 2004


eu devo ser mto chata. só isso explica eu não ter gostado de "procurando nemo". todo mundo acha uma gracinha, menos eu. achei bobo. um filme se animação bem feitinho, foi só isso que eu achei. parecia pretexto pros caras da pixar mostrarem sues dotes, pq o resto achei mto ruim. só gostei dos tubarões. daquela peixinha esquecida, que todo mundo falava que era suuuuuper engraçada... não achei nada. fiquei o tempo inteiro passando uns pedaços pra frente. meu irmão disse que eu tava mal-humorada pra não ver graça em nada. mas eu não tava! só não entendi, de verdade, o que tanta gente viu nesse filme.

*****
ontem à tardinha fui pro sítio.
à noite tentamos assistir "era uma vez no méxico", com o meu j. depp. mas por algum motivo (ou pq tava mto baixinho pra não acordar meus pais, ou pq assistir filme lá não é a mesma coisa de assistir aqui em casa) acabamos dormindo... nem sei se o filme é bom ou ruim...

*****
ganhei 3 ovos de chocolate! por enquanto...

*****
tô com sono, pq não consigo dormir bem com todo aquele silêncio.

*****
quero ver hj "queer eye for the straight guy", que eu não vejo há um tempão. uma amiga minha que tá morando em ny foi no lançamento do cd (com a trilha do programa) e do livro (com dicas) deles, mais no começo do ano. e mandou umas fotos do dia... (suspiro de inveja)
o site deles: aqui.

sexta-feira, abril 09, 2004


junior senior


já conhecia a música, mas não sabia de quem era. hj de manhã, vendo a mtv, descobri e já peguei no kazaa.

além da música (move your feet) ser muuuuuito legal, o site deles é bem colorido, bem 80's mesmo. adorei!
lembra o encarte do midnight vultures, do beck, que já é cheio de referências.
agora tô pegando outras músicas deles, pra ver se são todas boas ou se é mais uma dessas "one hit band"...


vou tentar montar um cd só com músicas calminhas, pra dar pra minha profa. de ginástica.
no final da aula ela sempre coloca uma musiquinha tranquila pro relaxamento, mas sempre são as mesmas... então resolvi fazer esse, vamos ver se ela gosta. vai ter morcheeba, massive attack, aimee man e mais um monte, que eu ainda não resolvi.

+++++

não, eu não estou mais sensível que o normal. só cansei de aguentar grosserias. agora, mais do que nunca, é assim: falou alguma coisa que eu não gostei, reclamo na hora.

+++++

faço coleção de brinquedinhos de ovo de páscoa.
se alguém que lê isso aqui estiver com $ sobrando e quiser me fazer feliz, aceito doações. (mas não vale só o brinquedinho, o ovo tem que vir junto)

quinta-feira, abril 08, 2004

não fui na obra ontem, mas nos fim das contas até que foi bom.
mesmo que eu estivesse com mta vontade.
as oportunidades continuam...

adoro essa música:

Quadrinhos
Picassos Falsos

A carta que você me escreveu não dizia a verdade
Você mentiu da mesma forma, visionar só, não da realidade
Estou desempregado, vagabundo dormindo no seu coração
Um soldado solitário, que não pode nem comer um pedaço do seu pão

Meu amor, olhe pros lados,
Desde criança só lemos os quadrinhos dos jornais
Meu amor, olhe pros lados,
Desde criança só lemos os quadrinhos dos jornais

Quer virar manchete, cansei de ser croquete
De ser engolido pelas grandes notícias, tanta falsidade
Vendo bem, debaixo da minha barba, mil coisas acontecendo
Não é o sol do verão que vai mudar esse mau tempo

Meu amor, olhe pros lados,
Desde criança só lemos os quadrinhos dos jornais
Meu amor, olhe pros lados,
Desde criança só lemos os quadrinhos dos jornais

Quer virar manchete, cansei de ser croquete
De ser engolido pelas grandes notícias, tanta falsidade
Vendo bem, debaixo da minha barba, mil coisas acontecendo
Não é o sol do verão que vai mudar esse mau tempo

Meu amor, olhe pros lados,
Desde criança só lemos os quadrinhos dos jornais
Meu amor, olhe pros lados,
Desde criança só lemos os quadrinhos dos jornais

terça-feira, abril 06, 2004


links nada a ver um com o outro:

- alex ross: ilustrações, super-heróis
- soup at hand: sopinhas (portáteis?) campbell
- companhia da boa notícia: só notícia boa. dica da rosana, do querido leitor
- real simple: revista para simplicar a vida
- arnotts: biscoitinhos australianos


a script que me desculpe, mas jean baudrillard tem toda razão:

"A publicidade constitui no todo um mundo inútil, inessencial. Pura conotação. Não tem qualquer responsabilidade na produção e na prática direta das coisas e contudo retorna integralmente ao sistema dos objetos, não somente porque trata do consumo, mas porque se torna objeto de consumo."

(in: Sistema dos Objetos)

domingo, abril 04, 2004


sites de coisas bonitinhas:

plum party, coisas pra festas;
wishing fish, coisinhas;
design solutions, também, mais móveis e outros fabricantes;
french bull, coisas em melamina;
rain dogs, coisas legais e outras nem tanto;

e depois de tanta coisa bonitinha, extreme makeover.
um programa assustador...




MTV Makes Me Wanna Smoke Crack
Beck

mtv makes me wanna smoke crack
fall out of the window and I'm never comin back
mtv makes me wanna get high
can't get a ride no matter how I try
and everything's perfect
and everything's bright
and everyone's perky
and everyone's uptight
I love those videos
I watch 'em all day........

(what's the problem?)
uh...I dunno just stop the tape...

(lounge act)

mtv whoa! makes me wanna smoke crack
fly out the window and I'm never comin' back
mtv makes me wanna get high as the moon
like a rubber balloon
aww get that squeegee
everything's wonderful
everything's grand
everything's swinging
all across the land you know it
bust out the biscuits
strike up the band
play those videos
every woman and man

cuz mtv, whoa! makes me wanna smoke crack
fly out the window
and I'm never comin back
mtv makes me wanna get high as a kite
gettin all uptight
take it
aww yeah
fake it till ya make it
right about now
steppin into a cold ass fashion
aww yeah weedwack that thing

I work down at the video store
makin some change
with a sparkle in my step
and a smile on my face
condominiums risin above
and those video's are better than love

yeah! mtv!
mtv! check!
mtv makes me wanna smoke crack!


a gente procura uma coisa e encontra outra... é sempre assim.
do guia dos curiosos:

Chiclete

Quando os conquistadores espanhóis invadiram o Império Asteca, em 1518, encontraram prostitutas que mascavam um tipo de goma, descoberta centenas de anos antes pelos maias, no sul do México. Eles perceberam que o chicle – um líquido grosso e leitoso que saía de cortes feitos na árvore sapodilha e depois endurecia em forma de goma – era extremamente saboroso.

Em 1993, porém, o pesquisador sueco Bangt Nordqvist publicou um artigo científico no qual afirmava que a goma de mascar havia surgido muito antes. Ele encontrou no sul de seu país três pedaços de resina de bétula mascados por dentes humanos perto de ossadas da época da Idade da Pedra. Nordqvist afirma que o produto contém zilitol, um desinfetante usado para limpeza dentária, que ajudava os homens primitivos a manter a arcada protegida.

Tanto isto é verdade que o primeiro chiclete foi patenteado no dia 28 de dezembro de 1869 pelo dentista americano William Semple. Usando a borracha como matéria-prima, ele produziu gomas para que seus pacientes exercitassem a mandíbula e estimulassem as gengivas. Ele existe até hoje sob o nome de Chiclets.

Mas a grande revolução no antigo hábito de mascar foi encabeçada pelo fotógrafo Thomas Adams Jr. Ele descobriu que a goma servia como guloseima.


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descobri, sem querer, que a cadbury (daqueles chocolates deliciosos) e a schweppes (água - arght - tônica) são uma empresa só, aqui está o site delas.
mas tb existem os sites separados, já que são produtos bem famosos: cadbury, aqui. e schweppes, aqui.

e outra coisa: a empresa é candidata à compra da garoto, já que a nestlé não poderá ficar com ela. notícia aqui.

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não! eu não vi isso:



chama octodog e custa 16 dólares!!!

sábado, abril 03, 2004


acabei de receber um telefonema.
não foi grande coisa, mas simpático.
melhor que a descoberta de ontem...


vou ter que copiar a matéria toda aqui, senão eu esqueço depois:


Consuming Design -- The Thomas Heatherwick Conran Foundation Collection
By Human Beans

Every year, Sir Terrence Conran gives £30,000 to a designer to spend on 'the things you'd like to live with,' and their selection is exhibited at the Design Museum, London. In recent years we've seen the likes of Marc Newson, Jasper Morrison and Droog indulge heavily on stylish homeware, chairs by named designers and minimalist hifi’s - the kind of stuff everyone understands to be 'design' and exactly what you’d expect to find in a ‘design’ museum.


This year, on the 10th anniversary of the collection, Thomas Heatherwick was handed the cheque and he’s done something quite different with it. Never one to make life easy for himself or his studio, Heatherwick has filled a whole floor of the building with nearly 1000 ‘ingenious inventions’—objects from around the world that have taken the last year to source.




If there is one thing common to Heathwick’s approach—whether he’s designing furniture, architecture or installations—it’s his sheer ambition in scale and complexity. The sculpture ‘B of the Bang’ to be completed this year in Manchester will be the UK’s tallest sculpture. Also scheduled to open this year in London is a river bridge, that, instead of lifting or swinging to let boats through, will actually roll up.


Unlike the usual Conran collection, Heatherwicks’ is not one of ‘high’ design, but a collection of consumer curiosities from around the world. The majority of the exhibits are mass-produced and inexpensive. As a whole they explore the far reaches of consumer culture and the boundlessness of human creativity as expressed through such curiosities as eyelid glue, magnetic paint, a Kebab Catcher, canned plants, a mooncup and a worm cutter.



Adjustable pastry strip cutter, humour for parents, battery-opperated spraying fan and device to adapt hard hat's for winter use.



The objects in the show keep visitors absorbed for hours, yet there is neither grand narrative nor themes to aid understanding. You have to ask, why is this stuff so compelling, and why has it drawn in people who wouldn’t normally come to see ‘design’ in a museum?



Welding masks with character, Stand up urination device for women, Anti-snoring devices and cat-shaped catflap.



Removed from their context and displayed in cabinets at a ‘museum,’ these objects go through a change of status. They are no longer only about cutting pastry or peeing on the move, they tell the viewer stories about value systems from unfamiliar contexts, and they do so eloquently through the universal language of consumption.

In fact this is an exhibition about consumption—and that makes it a lot more interesting than a show about design. Thinking about consumption tells us about people and the way they live their lives in the real world. Too often what's exhibited as ‘design’ only tells us about designers. Heatherwick’s collection says much more about the state of the world today than the latest Vitra furniture ever will (which might explain why the Vitra museum offered to host the show in the future).



Cuddly bacteria and viruses, big lolly, Japanese cleaning booties and ergonomic feeding bowls for tall dogs.



To watch visitors peering into the cabinets of curiosities is to watch a species trying to understand itself, through the products it produced and the markets it’s created. In the same way Victorian explorers stole or shot specimens to exhibit in England in order to understand their expanding world, Heatherwick has plundered the riches of consumer culture to exhibit for us a menagerie of interesting products that tell us about today’s homo-consumer.

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The Thomas Heatherwick Conran Foundation Collection runs until the 21st March at the Design Museum, London and an international tour is planned.

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Human Beans think, draw and write from their home base of London.


mais um lugar pra conhecer em sp: galeria do rock.
aliás, esse site é mto bom! várias dicas de sp...

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cuidado com a carapuça!

Aí é que está a armadilha: a proximidade embota o bom senso. Mas porque sou sensível a apelos e desafios, vou tentar descrever cinco maneiras pouco saudáveis de agir das mulheres em face do amor. Podiam ser dez exemplos, mas, para combinar com a crônica sobre os homens, vamos com cinco. E, desta vez, sem muita ajuda de Freud — seja porque ele pensou pouco nas mulheres, seja porque não entendi o que ele escreveu sobre elas. Portanto, o que se segue são considerações advindas da observação:

1) Mulheres que só têm prazer se relacionando com homens imprudentes, galinhas e de caráter duvidoso. Sofrem do complexo “ligações perigosas”. Depois de muito padecer, tentam achar um sujeito legal. Geralmente, não conseguem. Então dizem que o mercado só tem homem casado ou gay. Dependendo de onde procuram, o quadro é esse mesmo.

2) Não só alguns homens só gostam de se relacionar com mulheres mais novas. Há mulheres que procuram homens mais velhos e não é golpe do baú. Elas buscam o homem/pai. Seja porque o pai foi omisso, seja porque foi presente demais.

3) Algumas das mulheres que não viveram bem a relação com o pai enfrentam dificuldades no sexo. Não gozam. No máximo acham que têm orgasmo, mas é algo clitoriano, rápido, pouco eficaz. Não confiam nos homens, não se soltam.

4) Algumas amam demais. Viram mães dos maridos, se anulam, fazem tudo para agradar. E o que conseguem? Desprezo e pena a médio prazo. Solidão a longo prazo.

5) Algumas amam de menos. Por medo de amar demais.


(da coluna da ana cristina reis, no globo de hj)

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o lúcio ribeiro colocou na coluna dele dessa semana uma lista com as 10 melhores músicas que estão tocando em rádios inglesas e americanas.
tô pegando, depois escrevo o que achei delas.

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toalha de praia, target:

toalha


sexta-feira, abril 02, 2004



a sensação é meio de alívio.

eu sou uma pessoa ciumenta. posso não demonstrar mtas vezes, sou mto controlada. aliás, nem sei se "controlada" é a palavra certa. é mais pq eu não quero dar o braço a torcer, não quero demonstrar que eu sinto ciúmes.
mas a verdade é que eu tenho ciúmes de tudo, de todo mundo. amigas, amigos, mãe, pai, irmãos, da minha menininha que late, de (como dizem as meninas do 02 neurônio) pretês e trepês, de ex-qq coisa dessas, de futuros qq coisa dessas tb, das minhas coisas, de tudo.
o ruim é qdo além de ciúmes a gente sente outra coisa. e hj eu descobri que só sinto ciúmes. aquelas vontades todas (que nem eram tantas assim, eu só achava que eram) eu não tenho mais, e achei isso mto bom. é um alívio mesmo, mas uma coisa tranquila. o peso não era tão grande.

só sobrou o ciúme. e isso não é grande coisa, já que sinto até das minhas lentes de contato usadas.

por um português bem falado...

Ontem, no depoimento da ex-presidente da Comissão de Licitações da Loterj Fátima Farias na CPI do Bingo, na Assembléia do Rio, o deputado Dica (PFL) perguntou se “houveram (aaiii!) benefícios à empresa Hebara”.

Quando todo mundo gritou que “houveram” é errado, tentou corrigir, dizendo “houvem” (aaaiiii!!!) e, diante da nova grita, mandou um “haveram” (aaaaiiii!!!). A risadaria foi geral.


(saiu na coluna do anselmo gois de hj, no globo)

quinta-feira, abril 01, 2004

saiu na folha ontem, na primeira página da ilustrada (a matéria era maior, mas no site só tem essa parte disponível), e eu gostei bastante.
principalmente pq tô lendo bastante baudrillard de uns dias pra cá...


31/03/2004 - 04h26

Espetáculo de Maria Clara Villa-Lobos será apresentado no Brasil
da Folha de S.Paulo

A brasileira que poucos brasileiros conhecem já tem marcada a primeira apresentação de uma das peças de sua trilogia no país. Está confirmada a presença de Maria Clara Villa-Lobos na abertura do evento Mês Dança em Pauta, que começa em 17 de junho no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo. A mostra é coordenada pela jornalista Ana Francisca Ponzio.

"Esse espetáculo ['M'], que será apresentado aqui, é um deboche. Tem a ver com o pastiche da mídia, com a fama a qualquer preço, com a imagem superficial. É muito atual e original", diz Ponzio.

Essa criação como crítica da cultura de massa e do consumismo é o fio condutor dos outros "tamanhos" que compõem a trilogia desenvolvida por Villa-Lobos.

Bem-vindo ao "XL", diz o menu em amarelo e vermelho distribuído à platéia do espetáculo criado em 2000. "E aí, o que vai ser hoje?", pergunta a bailarina-garçonete, enquanto oferece Coca-Cola e batata frita. Segundo a criadora, o público costuma interagir e fazer seus pedidos.

"XL" é ambientado no universo dos supermercados e de lanchonetes fast-food. Nasceu como projeto na escola P.A.R.T.S. e reúne bailarinos de cinco lugares diferentes do mundo, do Japão à Finlândia. A terceira parte que completa esse curioso jogo de tamanhos é a peça para crianças "XS" (2002). "O 'XS', algo que pode ser traduzido como 'extra small', nasceu depois de 'XL', 'extra large'. Fomos convidados para fazer uma versão infantil e usamos elementos do universo das crianças", conta.

Segundo Villa-Lobos, apesar de ter pontos em comum, "XS" está mais distante das outras duas. A artista concentra esforços na projeção de "XL" e "M". "Não penso ter alcançado um objetivo melhor em um ou em outro trabalho. Eles tratam, basicamente, do mesmo assunto. 'XL' foi criada em 2000 e expressava o que eu precisava expor naquele momento. Já 'M' está mais conectada com o que sinto agora."