outro dia fui a uma consulta médica. fiquei na sala de espera mais de 1 hora até ser atendida. e como sou pouco crítica, vou falar das minhas impressões:
- quem entra percebe de cara que teve um/a decorador/a no meio;
- a luz: tão boa que às 10 da manhã estavam acesas umas 10 lâmpadas. só na sala de espera;
- o sofá: de couro legítimo, preto. coitados dos bichos que morreram pra ele ser feito... mto bonito, mas não resolve o problema. é um sofá pra ser usado em casa, com as pessoas relaxadas. em L, mas com curvas no assento. ou seja: em algumas partes, pessoas com menos de 1,90 escolhiam entre ficar com o pé no chão e as costas soltas ou com as costas apoiadas e os pés balançando. fora um pedaço que não tinha encosto. feito pra ver tv deitado, sabe? a família toda reunida, esparramada, conversando e tal. e não para pessoas estranhas umas às outras, tensas (mesmo não aparentemente) e sem paciência por causa do atraso;
- rádio ambiente: antena 1. deve ter sido pra eu pagar a língua por ter cantado musiquinhas-antena-1 com a tati no carro da vi, semana passada. ô rádio insuportável. "easy listening" é dureza;
- a secretária: de uniforme. se fosse uma clínica em que os funcionários ficassem circulando eu entenderia. mas a moça fica sentada no canto dela o tempo inteiro, atendendo telefone e preenchendo fichas. pra que uniforme? a não ser que ela ache bom não gastar as próprias roupas (a única vantagem);
- uma coisa que eu não entendi: pq tanta gente vai com acompanhante a uma consulta? uma mulher com o marido e a filhinha (de merendeira e tudo), uma senhora com uma filha, o marido de outra filha e a netinha (que cismou com a minha mochila, pra variar). sei que eu não tenho nada com isso, mas fiquei pensando;
- a sala de consulta: clara, com uma vista bonita e enorme. atrás da mesa da médica: uma reprodução de uma pintura do van gogh. na estante: um livro importado gigantesco sobre o impressionismo. ahn? isso mesmo. não é de hj que a arte virou símolo de status...
- a médica: gostei dela. mas antes do gostar reparei nessas coisas todas. talvez, se ela tivesse me atendido na hora certa, eu não teria tanta coisa pra criticar!
sábado, abril 24, 2004
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