segunda-feira, maio 29, 2006

bad hair day é pouco.
muito pouco.
mas muuuuuuuuuito pouco mesmo.

sábado, maio 27, 2006

it's their home.

às vezes eu me esqueço disso.
vai ter que virar mantra.

quinta-feira, maio 25, 2006

i'm sticking with you
velvet underground

Im sticking with you
cos Im made out of glue
Anything that you might do
Im gonna do too

You held up a stage coach in the rain
And Im doing the same
So youre hanging from a tree
And I made believe it was me

Im sticking with you
cos Im made out of glue
Anything that you might do
Im gonna do too

People going to the stratosphere
Soldiers fighting with the cong?

But with you by my side I can do anything
When we swing
We hang past right or wrong

Ill do anything for you
Anything you want me too
Ill do anything for you
Oohoh Im sticking with you
Oohoh Im sticking with you
Oohoh Im sticking with you

quarta-feira, maio 24, 2006

dois textos do nominimo de hj. que me chamaram a atenção por motivos aparentemente diferentes, mas que acabam falando sobre a mesma coisa.

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Astronauta macunaíma

Não passou nem um mês da volta de sua odisséia no espaço… e o primeiro astronauta brasileiro, o tenente-coronel Marcos Pontes, pediu para entrar para a reserva. Além de se aposentar com o salário integral (R$ 5 mil líquidos), o que ele ganha com isso? Agora poderá cobrar por palestras. Detalhe: Pontes tem apenas 43 anos. Mais um detalhes: a missão custou US$ 10 milhões ao Brasil.

De acordo com reportagem do “Estadão”, a decisão pegou muito mal na Agência Espacial Brasileira (AEB) e no Ministério da Ciência e Tecnologia. Eles imaginavam – como todos os que têm bom senso – que, além de atuar como garoto propaganda do programa espacial, Pontes poderia trabalhar na formação de novos astronautas. Vai nada. Vai trabalhar em proveito próprio. No seu site, existe um ícone só para contratá-lo para palestras. É bom lembrar que, antes da viagem, surgiram denúncias de que Marcos Pontes lucraria com a venda de lembranças com seu nome e com a realização de palestras – o que é proibido pelo Código Militar. Fora da Aeronáutica não haverá esse problema. Ele deixa de ser um astronauta e passa a ser um turista espacial – financiado com dinheiro público.

Em entrevista ao “Estadão”, o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ennio Candotti, que sempre criticou a missão do astronauta, reagiu com ironia ao afastamento de Pontes. “Agora ele deve vender bonequinhos”, afirmou.

Quantos bonequinhos Marcos Pontes precisaria vender para ressarcir aos cofres públicos os US$ 10 milhões gastos no seu passeio pelo espaço?

Publicado por Luiz Antonio Ryff - 24/05/06 11:38 AM

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Porque ele queria

Andrew Martinez era um sujeito pacato, mas excelente aluno – de matemática a história – e ótimo atleta. Não à toa passou para a Universidade da Califórnia em Berkeley, em 1992, uma das melhores escolas dos EUA.

Era um não conformista bem-humorado também: e decidiu andar nu pelo campus. Berkeley não é qualquer escola, é a mais aberta e tolerante do país. Então quase deu certo. Martinez andava nu, um dia o prenderam – foi à Justiça e ganhou o direito, outros estudantes fizeram um protesto no gramado.

A coisa azedou quando a universidade achou que um limite estava realmente sendo ultrapassado ali. Baixou um estatuto para deixar claro que nudez não era permitida. Martinez não se vestiu, foi expulso.

Continuou na prática de judô, trabalhou num livro.

O resto de sua vida não foi boa: internaram-no em clínicas para doentes mentais, entupido de remédios, envolveu-se em brigas, foi preso. Suicidou-se segunda-feira, na cadeia, com uma sacola plástica enrolada à cabeça.

Nunca nenhum médico conseguiu dar um diagnóstico exato de qual era sua doença, quais os sintomas. Talvez fosse apenas um não conformista.

Os amigos dizem que era boa praça. via Sexoteric

Publicado por Pedro Doria - 23/05/06 7:24 PM


segunda-feira, maio 22, 2006

eu, aquela que não veste a camisa.

domingo, 20h e pouco.
eu, muito confortavelmente grudada no sofá, vendo filminho.

toca o telefone, levanto pra atender.

"oi, aqui é a fulana do tal lugar, tudo bem?"
"oi fulana," (ainda tentando ligar o nome à pessoa) "tudo bem?"
"tuuuudo! olha, essa semana vamos ter trabalho, como estão as coisas pra vc?"
"hmmm, essa semana eu tô meio apertada."
"ah, então tá. qdo tiver mais alguma coisa eu te ligo."
"tá bom."

fiquei imaginando a coitada em casa, em plena noite de domingo, com fichas e fichas de candidatos e tendo que resolver esse tipo de problema.
se for pra eu passar por isso, que seja em alguma coisa que me dê pelo menos um pouco de prazer além do (pouco) $.
fiquei estressada só de pensar na situação.


não, eu não visto a camisa mesmo.

domingo, maio 21, 2006

eu tava vendo um documentário sobre a história dos tranquilizantes no discovery home & health, chamado in pills we trust (foi traduzido como fé na pílula). bem interessante, começava falando da explosão da sociedade de consumo no pós guerra, no aumento da velocidade da vida, no stress do cotidiano e no poder da indústria farmacêutica.
queria ter visto até o fim, mas dormi antes.
provavelmente efeito acumulado das tais pills dos tais laboratórios poderosos.

e o google me fez ver que não foi só comigo que isso aconteceu:

"Last Wednesday I fell asleep from too much GBL. Ironically while watching a program on Discovery about tranquilizers, called 'In Pills We Trust'. ;-)"
(daqui)

quarta-feira, maio 17, 2006

Complicações da vida saudável
Pedro Doria, nomínimo

No limite, comida saudável é o frango criado no jardim de casa, alimentado com cereal plantado por ali sem qualquer químico no adubo. O pescoço do bicho há que ser quebrado pela mão do cozinheiro – mas aí é pedir demais. Talvez seja bem aceitável o modelo norte-americano do Whole Foods Market, uma cadeia nacional de lojas cujas ações valem 63 dólares na bolsa – valiam quase 3 quando abriu capital, em 1992. Só vende orgânicos.

A New Yorker da semana, no entanto, traz à tona a discussão: o que é orgânico? Na Whole Foods, vende-se coisa que não tem agrotóxico, mas é tudo produzido em fazendas com escala industrial. E para levar a Nova York a alface plantada na Califórnia gasta-se em gasolina muito mais em caloria do que a pobre folha tem em si para oferecer. É orgânico. Mas não é desenvolvimento sustentável.

Quer dizer: saudável mas, na cadeia da produção, tripudia com o meio-ambiente só um quê menos que o tomatão vermelho, bonito e sem defeitos com um gene de morcego implantado. Então qual o conceito de orgânico? No fundo, a discussão é: para que se come orgânico? É um prato ordinário embora mais saudável? Ou é um conceito, uma ideologia, uma crença num mundo melhor?

Produtores locais nem sempre têm mercado o suficiente para se sustentarem. Aliás, às vezes precisam mesmo de grande escala para a produção.

E a discussão sequer é tão simples quanto um ou outro conceito de orgânico. Sem a comida produzida em fazendas industriais, com aditivos químicos e genes de morcego, provavelmente não dá para alimentar todo mundo. Ponto. Orgânico é produto para elite – ou para um planeta com um quarto de sua população.

Ao menos, é assim que descreve o processo a New Yorker.

terça-feira, maio 16, 2006

More urban freegans are disgusted that our culture exploits humans, animals, and the planet for
resources we don't even use feel a sense of responsibilty to ensure that the resources being consumed by this civilization do not needlessly go to waste.
...
The Earth is NOT here for us to exploit, own, or dominate--it is our community and our home to share with all living beings.


...

(adam weissman, freeganworld list)

segunda-feira, maio 15, 2006

pois enquanto o mundo explode, mta gente fica gastando o tempo tentando fazer piadinhas sobre o assunto, procurando culpados instantâneos e fazendo pose de folha de são paulo.

ninguém parece querer uma discussão mais aprofundada no tema.

eu sei que a discussão teórica não vai resolver, por si só, todos os problemas do mundo. mas não posso aceitar manter uma conversa superficial sobre um assunto sério.

e também não vou usar o blógue como masturbação intelectual.

enquanto o mundo explode
chico science & nação zumbi

a engenharia cai sobre as pedras
um curupira já tem o seu tênis importado
não conseguimos acompanhar o motor da história
mas somos batizados pelo batuque
e apreciamos a agricultura celeste
mas enquanto o mundo explode
nós dormimos no silêncio do bairro
fechando os olhos e mordendo os lábios
sinto vontade de fazer muita coisa...

domingo, maio 14, 2006

o boletim fóquiú adverte:
o excesso de mineiridade pode causar crises alérgicas intensas, vômitos e queda de imunidade.

mas o álcool cura tudo.
dessa vez, o gin.
beefeater, inglês.

segunda-feira, maio 01, 2006

.put a little love in your heart. diz:
oi ...
... diz:
oi
... diz:
to saindo para trabalhar
.put a little love in your heart. diz:
hj?
... diz:
daqui a pouco conversamos
... diz:
hoje, segunda
.put a little love in your heart. diz:
pensei que 1 de maio fosse feriado aí tb
... diz:
nao, isso é feriado comunista
.put a little love in your heart. diz:
tao tá
... diz:
tchau
.put a little love in your heart. diz:
tchau