quarta-feira, janeiro 19, 2005


a palavra do dia foi: figo.

primeiro, na piadinha que camilita - 220 volts - me mandou. tinha figo-fruta e figo-carne.
depois, nós duas conversamos sobre o nojo que temos desses dois tipo de figo.
um pouco mais tarde, figo, o jogador de futebol, num joguinho entre meu irmão caçula e um amigo.
por último, uma amiga do meu pai passa aqui em casa pra deixar um doce de figo que ela tinha feito.

ecaaaaaaaaaa!

domingo, janeiro 16, 2005


dica pra encontrar blogs que vc não encontraria de outro jeito: clicar em next blog, no alto à direita. a maioria dos blogspots tem esse botão. é um random, vc entra em blogs chineses, eslovenos, americanos e por aí vai. foi assim que eu cheguei no que eu falei aqui embaixo (do cara que tava no sri lanka).

e achei um outro legal, que já vou colocar nos meus favoritos: o hideout. segundo a descrição:

Hideout is a radio show weblog with drops of 30 minutes of music featuring selections made by Brazilian DJs. Hideout uses online playlists that links to legal mp3 files from the web. No music is hosted under this webpage.

gostei.


eu quero e preciso desse livro. se alguém souber onde encontrar, me avise, plis.


O mundo como vontade e design
Pós-modernismo, estilo de vida esquerdista e estetização da crise


Título original:
Die Welt als Wille und Design. Postmoderne, Lifestyle-Linke und die Ästhetisierung der Krise (1999)

Autor:
Robert Kurz

Sobre:
A pós-modernidade considera-se feliz. Na realidade, porém, é apenas ignorante. Aqui, certamente trata-se menos de uma moda filosófica de seminaristas contemporâneos que do cenário social da mais jovem conjuntura ideológica. A transformação neoliberal da Intelligentsia estatal sócio-pedagógica em capitalismo de serviços industrial-cultural produziu uma necessidade urgente de ocupar o terreno da nova mídia, dos patrocinadores, das estéticas de vida e da sociedade-de-ciranda-especulativa com intenção legitimadora. Na variante de esquerda, o velho movimento operário imanente ao sistema tornou-se uma farsa. O capitalismo, juntamente com o apartheid social, aparece como o principal objeto cultural, e a crítica radical é desarmada em uma política da auto-encenação, cuja lânguida autocrítica serve nos últimos anos apenas ao salvamento dos consumidores como "dissidentes". Mas a esperança em um impulso positivo de modernização telemática se embaraça frente aos potenciais de crise da 3.a revolução industrial; os trabalhadores criativos baratos e os artistas sociais da simulação não mais se transformam em qualquer nova classe média...

Tradução: Claudio R. Duarte

sábado, janeiro 15, 2005


e o blog de um cara de 28 anos que depois de passar 7 anos em san francisco vendeu (quase) tudo que tinha pra viajar pelo mundo com a namorada. dia 22 de dezembro eles chegaram ao sri lanka. ele conta como foi enfrentar o/a tsunami.



jeff koons, inflatable balloon flower (yellow), 1997, pvc, 146x189x185cm daqui



sábado de dormir, comer (pouco), bater papo no msn e estudar.
e ler notícias, fofocas e coisas que o google encontra sem a gente pedir.

uma coluna que li hj:



Arnaldo Bloch
Publicado em 15 de janeiro de 2005, O GLOBO

Moda: tô fora


Outro dia ouvi o Diogo dizer que não gosta de música e que futebol é irrelevante. Ao contrário dele, adoro música e acho futebol importante pra cacete. Minha implicância é com moda (não sei se o Diogo gosta, presumo que sim).
Vejam bem: sei que a moda transcende seu fim imediato, que é o tutu-making, essa atividade que move o planeta e nos leva, irremediavelmente, à Tsunami Final.
Fui à escola. Sei que moda também é cultura, forma de expressão, que acompanha as transformações sociais, que é um sistema, que é uma linguagem, blablablá, blebleblé, blibliblí, bloblobló, blublublú.
Mas não me ligo. Não adianta. Aposentei tudo que é sociaaaaalllll. Agora só penso no social mesmo, o outro lado, não só no sentido de povão, mas no sentido de aí meu irmão, no sentido de hippie-velho, hippie-velho-cansado-da-seca-hard-rock-heavy-caymmi, morou?
Camiseta tá bom. Largona. Deixar o cabelo crescer. Deixar a barba crescer. Ficar parecido com o Jamari França, isso é que é o fino. Esquecer a meia, aplicar o véio polvilho anti-séptico, calçar o sapato das grandes paradas e vamsimbora.
Aí o pessoal vai dizer: mas, Arnaldo, isso é atitude, isso é estilo, é o seu jeito de ser, então é moda. Eu digo: não! Não é moda coisa nenhuma! Não penso nela quando quero me ver assim. Atitude é o cacete. Isso é autenticidade, é metamorfose ambulante.
Então vem Ana Cristina Reis e me lembra que, lá pelo final dos anos 70, ser autêntico era um paradigma que correspondia ao que hoje se chama atitude. E que a minha atitude era retrô, e resgatava o paradigma do autêntico. E daí? Não pensei nisso. Não quero vender isso. Só se alguém pagar muito. O que eu duvido. Se o que eu disser for influenciar, nem que seja infimamente, o sistema de moda, não foi essa minha intenção, não quero saber, não quero fazer parte disso.
Todos os dias me assusto com o que as pessoas fazem em nome de sua auto e de sua out-imagem. Tenho uma amiga que era tão linda quando a gente tinha uns 20 anos... uma gata, uma ninfa. Tudo bem, tinha um narigão, mas eu ficava louco por ela do jeito que ela era, e acho que ela estava à vontade assim. Fiquei apaixonado e tudo. O nariz. Aquilo que o Toni Marques, num de seus mais geniais momentos, chamou de "detalhe redentor", algo que está fora do padrão e da moda, mas que confere sensualidade, sofreguidão. E que o Vinicius chamou de molejo de amor doído ( Uma mulher tem que ter/Qualquer coisa além de beleza/Qualquer coisa de triste/Qualquer coisa que chora/ Qualquer coisa que sente saudade/ Um molejo de amor machucado ).
Mas aí a minha amiga linda e nariguda virou madama, e começou a diminuir o nariz, sei lá, uma vez a cada dois anos, e também havia uns reflexos, inflexos, excessos e abcessos, e o resultado é que, cada vez que a encontro, não a reconheço, e o que vejo é uma caricatura ao inverso do que ela era. Saudades daquela ninfa, que desapareceu. E olha que ela ainda nem é coroa.
Vão me falar de idade? Que envelhecer é difícil? Aahahahahahahah! Deixe-me morrer de rir. A ex-nariguda em questão nem coroa é. Ainda assim, tá cheio de coroa ou pré-coroa linda e prosa por aí que não toca em nada, que deixa transparecer o que era na juventude, apesar das marcas inevitáveis do tempo.
Se algumas mulheres e alguns rapazes viciados em gel se enxergassem de fora, examinando-se nos espelhos dos elevadores, talvez se dessem conta do ridículo que passam, todos os dias, em público. É constrangedor. Se o espelho for grande, ficam umas três, quatro pessoas, se vacilar espremem até cravo. Putzgrila (isso mesmo!, putzgrila! ), elevador não é banheiro, cacilda! Eu quero é mocotó.
Vamos falar com seriedade: moda não existe. Moda é atalho, porque o que interessa mesmo é aquela hora em que, entre quatro paredes, o bicho pega. Se não pegar, não há beleza, não há tecido, não há costura, não há criador que vá dar jeito.
Fashion é ficar nu, é comer melancia nu, é comer manga nu e entrar no banho. Fashion é trepar. Fashion é deitar esparramado, a cama em desordem, os travesseiros espalhados.
Fashion é o cabelo ao natural, a cor, o pigmento, o sal da praia, a franjinha molhada depois do banho. Fashion é o cheiro do corpo, o calor da pele, o suor e o seco.
Fashion é cérebro vivo, é idéia sem venda, é feijoada no quintal, sem projeto de marketing, sem tenda, sem bolha. Fashion é o sorriso que vem sem ensaio, fashion é destruir o armário e escolher a roupa no balaio.




aprendi isso há uns 9 anos:
9 horas é 9 horas. não é 9:01, não é 9:02.



mto menos 9:47.


definitivamente, meu lugar não é aqui.
é londres.


(não quero nem saber se o português tá certo ou não. good writing is sexy sim, mas tô mto cansada agora pra querer ser sexy.)

quinta-feira, janeiro 13, 2005


do le cool (link) de bcn:

Cine 2046
Por favor no esperéis, digan lo que digan, la segunda parte de Deseando amar. Sí que comparte los protagonistas y el romanticismo, pero no es ese unísono de danza audiovisual sublime y envolvente, casi celestial. 2046 es otra cosa y mola más si se entiende así. 2046 (link) narra fragmentado, fluctuando entre pasión, anhelo y desencanto amoroso y filtrando inteligentemente a través de ciencia ficción y psique ficción. Imágenes oníricas alternan con otras más domésticas en historias que se multiplican, entrelazan y hasta confunden. Nada que hacer, Wong Kar Wai (link) es un maestro de la realización y la estética cinematográfica. Además, ver a las más grandes figuras femeninas del cine de ojos rasgados, convertidas cual pieza de arte contemporáneo en fetiches futuristas pin-up, es un deleite sensorial sin desperdicio./ Nuria Pons i Vilardebò


Exposición Man Ray
Todas las artes, sin excepción, han gozado de grandes revoluciones, bien en la forma, bien en el contenido, que las han hecho avanzar, a la par que replantearse, juzgarse e, incluso, reinventarse. La fotografía, hoy inmersa en un evolución técnica que todavía no sabemos muy bien a dónde nos va a llevar, no fue una excepción. Y la revolución, en su momento, se llamó Man Ray (link). 36 fotografías de este americano de nacimiento y francés surrealista de adopción, organizadas en cinco temas (musas, cuerpo femenino, moda, retratos y fotos de estudio), están a nuestro alcance como aperitivo de una retrospectiva que prepara el CCCB para febrero sobre el movimiento artistico y literario de raíces francesas. No te pierdas un autorretrato que Ray fotografió el mismo año en que murió./ Noelia Aparicio



e um outro site que parece ser interessante: iguapop. (link)

terça-feira, janeiro 11, 2005


quer tentar fazer coca-cola caseira?
aí vai a receita:


Coca-Cola Recipe
The secret's out! Try your own home made Coca-Cola. Still yet untested by us people. Try this at your own risk.

Ingredients

* 1 oz. Citrate Caffein
* 3 oz. Citric Acid
* 1 oz. Ext. Vanilla
* 1 Qt. Lime Juice
* 2 1/2 oz. Flavoring
* 30 lbs. Sugar
* 4 oz. F.E. Coco
* Caramel sufficient
* 2 1/2 gal. Water

Flavoring

* 80 Oil Orange
* 40 Oil Cinnamon
* 120 Oil Lemon
* 20 Oil Coriander
* 40 Oil Nutmeg
* 40 Oil Neroli
* 1 Qt. Alcohol

Directions

1. Mix Caffeine Acid and Lime Juice
2. 1 Qt. Boiling water add vanilla and flavoring when cool.
3. Let stand for 24 hours.

Some Notes on Preparing The Coca-Cola Formula

* It takes 1 oz. of syrup mixed with carbonated water to make a 6.5 oz. serving of Coca-Cola.
* "F.E. Coco" means fluid extract of coca (the plant that produces cocaine), however the recipe does not go into details as to how this extract was prepared. Another ol Coca-Cola formula in the possession of Frank Robinson's great-grandson1, indicates that 10 pounds of coca leaf are required to flavor 36 gallons of syrup. It is also believed that the coca plant with lower cocaine levels was used to produce the extract. This is based on some of Pemberton's writings that indicate some coca plants were too bitter (that was because of cocaine).
* The cola in Coca-Cola comes from the kola nut, yet kola nuts are not mentioned in the above Coca-Cola formula. This was because the reason for using kola nuts was for their caffeine content, and Pemberton almost positively bought his "Citrate Caffein" from a company that derived their caffeine from kola nuts. (Pemberton had previously praised the German firm Merck of producing a superior form of the stimulant from kola nuts)

Coca-Cola is a registered trademark of the Coca-Cola company. We are in no way affiliated with the Coca-Cola company.


fonte

segunda-feira, janeiro 10, 2005


triste por 2 motivos: pelo que aconteceu e por ficar sabendo só agora (link).

23/12/2004 - 09h55
Morre pintor americano Tom Wesselmann
da France Presse, em Nova York

O pintor americano Tom Wesselmann, famoso pelos nus femininos e um dos mestres da arte pop ao lado de Andy Warhol e Roy Lichtenstein, morreu na sexta-feira (17), em Nova York, aos 73 anos, anunciou ontem a família do artista.

Wesselmann morreu após ser submetido a uma cirurgia no coração no hospital da Universidade de Nova York. O pintor formou com Warhol e Lichtenstein um trio emblemático, do qual era o único ainda vivo.

Nos anos 60, o grupo tentou ser uma alternativa ao expressionismo abstrato e ao minimalismo americano.

Suas ferramentas foram a recuperação da pintura figurativa e a inclusão de códigos da publicidade e da história em suas obras.

Para os críticos, Wesselmann --que admirava Matisse-- realizou, sobretudo, dois tipos de obras: grandes nus femininos e naturezas mortas.

O erotismo sempre foi muito presente em sua obra. Por exemplo, "Great American Nude nr.56" ("Grande Nu Americano", de 1964) mostra uma mulher completamente nua, com o corpo bronzeado em que se nota marcas de biquíni.

Em "Bathtub 3" ("Banheira", de 1963) pode se ver uma mulher nua secando as costas em uma banheira. Os mamilos e os pêlos púbicos estão bem evidenciados, enquanto os detalhes do rosto quase não aparecem: só se vê a boca.

Wesselmann explicava ter "renunciado, por princípio, colocar o rosto nas mulheres que ilustravam seus nus". "Queria que uma espécie de movimento fluísse além do quadro, e algumas coisas, principalmente detalhadas, poderiam frear este movimento", destacou.

sábado, janeiro 08, 2005


filmes pra ver até segunda feira à noite:
- amor à flor da pele (finalmente);
- cidadão kane (finalmenteeeee);
- dorminhoco.

sexta-feira, janeiro 07, 2005


Academic
You are Barbatine! You are well-read and love to
learn. You were gloomy in your youth and found
nothing you liked to taste, but you're older now,
and have an incisive sense of humour that
makes you and others smile.


Which Barbapapa Personality Are You?
brought to you by Quizilla









lonely
You are a dark girl. You have a really quiet and
really a i dont' care attitude. You like to be
alone and that is what you enjoy. You don't
like to be around others and you'd rather be
away from here. You have a get away from me
look and others find you bitchy and
self-rigious. You'd rather read than be at a
fair but that's ok because that's who you are.


Who are you inside????? (LOTS OF RESULTS)girls only
brought to you by Quizilla









DHgabrielle
Congratulations! You are Gabrielle Solis, the
ex-model with everything she's every wanted a
rich husband, a big house and John, the
17-year-old gardener.


Which Desperate Housewife are you?
brought to you by Quizilla

quinta-feira, janeiro 06, 2005


o que???

não resisti. nem ia postar mais, mas depois de ler essa introdução para uma matéria sobre favelas no rio (link), não teve jeito.
deram um nome pro estilo dos irmãos campana: favela chic.
é vero:

Brazil’s slum culture has become fashionable, from capoeira and the “favela chic” of the Campana brothers’ furniture to the brutal glamour of Fernando Meirelles’ film City of God. So when the Audi Design Foundation offered to take us to Rio de Janeiro to cover a design project it was sponsoring in the favelas, we wondered whether it was some kind of publicity stunt.

tem que rotular tudo? sempre?
humpf.


atualizando:

- acabei de ler o código da vinci. best seller com estrutura parecida com a de uma novela: cada capítulo deixa uma questão que te faz continuar lendo. prende pra caramba, chega a dar raiva. depois o ritmo vai diminuindo. mas é interessante sim;
- ainda não acabei a mono. aviso qdo isso acontecer;
- tô totalmente anti-social, e não tô achando ruim de jeito nenhum;
- não uso bookmarks, prefiro colocar os links aqui mesmo;
- família às vezes é ruim, mas às vezes é bom. mas sempre é complicada.

e uma matéria de uma revista inglesa (link) sobre a influência dos blogs na divulgação do design:


Design Blogs
words: Alex Wiltshire

Don't bother reading icon if you want to find the very latest news on product design and architecture. Our lead times are way too long.



Even the weekly design press can’t keep up with the pace and sheer number of developments going on all over the world. Print is just too slow. Only the internet provides a medium that’s reactive and interactive enough to show what’s happening in architecture and design literally today.

This fact is being exploited by a growing band of bloggers who are using expert Google skills and digital cameras to document new buildings, product designs and exhibitions. They’re having an increasing effect on the way that news is disseminated: instant information on developments on a global scale makes them a valuable source of stories for publications like ours. For example, we first found our story on Patrick Jouin’s chairs on a Dutch site called Reluct.com. By circumventing the traditional routine of PR, interview and exclusive, they’re beginning to question the current role of print media.

0lll.com, a London-based architectural photography website, regularly publishes pictures of new buildings and exhibitions – it published photos of the Libeskind exhibition at the Barbican Art Gallery the day after its private view. Dezain.net, based in Japan, publishes information on updates to design and architecture websites around the world and tipped us off about Toyo Ito’s Tod’s building in Tokyo long before we saw it at the Venice architecture biennale.

The blog, or weblog, has risen to great prominence over the last couple of years. Formatted like a reverse diary, with the most recent entries at the top, it’s a platform that requires little maintenance with the use of publishing tools like Blogger and Moveable Type. Entries are usually filled with hyperlinks to other sites to help explain and cite terms and references. They also frequently link to similar blogs to form large communities of people writing about similar issues, and this, combined with a common capacity for readers to post comments to entries, allows blogs to be a powerful means
for debate.

Media corporations don’t run these websites; they’re usually edited by people in their spare time for no financial gain. Eizo Okada, the editor of Dezain.net, works as research assistant in product design at the Kyoto Institute of Technology. He uses a web browser function that automatically checks for newly updated websites and magazines (including icon), but says that now many companies, architects and websites inform him directly of new developments. It’s a sign of how significant Dezain is becoming. About 5000 pages are viewed a day – 90 per cent of them by Japanese visitors – and the total is rising.

“When I started Dezain in 1999, it was very difficult to find where nice online sources on design and architecture were, and when they were updated, so I decided to make a list of these resources to help me and other people,” he says. “It is daily research and a memorandum for my study, and also what I think many people want to know.”

Dan Hill, editor of City of Sound, set up his blog for similar reasons. Hill is the design and technology manager for BBC Radio Interactive: “My blog is partly a response to the informational overload from working in an insanely fast-moving industry. It’s a time characterised by exponential rates of change in terms of culture, architecture, cities and design practice in general. City of Sound is an indexed notebook I can store concepts in and can refer back to easily. It’s a personal information tool as much as it’s a publishing device.”

Utrecht-based Joost van Brug established Reluct.com as a portfolio for his product designs (by day he is an art director for a marketing agency), and started the blog to help promote it. The blog took over, however, and he now gets around 4,500 page views a day, but because there’s no advertising Reluct.com doesn’t actually make him any money. But advertising is no guarantee of financial return: Thomas Angermann’s site, Angermann2, has earned $31 in total from his GoogleAds – from an average of 400 visitors a day.

MoCo Loco, a contemporary furniture design blog, is more commercially minded. Its Montreal-based editor, Harry Wakefield, was the general manager of Canada’s Citysearch city websites and online Yellow Pages directories when he set up MoCo Loco – in part because he saw a need for speciality directories with a unique focus. MoCo Loco attracts an average of 7,800 page views a day, though it’s still done in his spare time and only covers its running expenses.

Even established websites like Archinect.com, a large architecture resource that uses the blogging format for its news coverage, aren’t fully commercial concerns. While Archinect has “recently begun focusing more on financial sustainability with a variety of sponsorship and advertising relationships”, most of the 20-30 strong editorial team have day jobs or are students.

Paul Petrunia, Archinect’s founder and director (he’s the creative director at a web design company by day) sees the development of blogs as positive for architecture and design. “The increased information distribution from blogs helps keep the community better informed, and at a faster pace. Increased awareness can only be a good thing.” He enjoys the fact that this increased distribution also allows people outside the industry to learn about it, and be able, via the comments systems, to get involved.

Joost van Brug from Reluct.com thinks this is very valuable: “Being a designer, I know there is nothing more important than user feedback. They are the ones who buy and enjoy your products.” The same goes for journalists who are also writing blogs. Rick Poynor, ex-editor of graphic design magazine Eye, is one of the four contributors to a blog called Design Observer. “Intrinsic to the way I want to explore blogging is the possibility of feedback and interaction from readers. Writers have to have that, and I find it exhilarating. The downside is that a lot of it isn’t necessarily good – that’s the stuff that editors remove in print – but if you create the right tone you can get the good responses.” For Poynor, the element of debate is invaluable: “I felt real frustration as a journalist because print publications tend to ignore competitors, which limits the extent to which they engage in full debate. Blogs offer a breadth of discussion.”

Dominic Muren intends for his site, IDFuel, an American industrial design blog, to become a powerful forum for design by using this ability for discussion: “I hope it can become a cross-pollination point for the different design-related communities – architecture, physical science, engineering, art and social science – so that they can all be discussed and re-formed into the ‘greatest new designs of our time’.”

If blogs can offer incredibly wide distribution, great speed in reacting to new developments, enable more people to get involved in debate and discussion and encourage greater interaction between disciplines, what can the value of print be? How can we keep up? As already admitted, icon has run stories found on blogging sites, and the bloggers know it: “When I open a magazine and see something I posted weeks or months ago, I can’t help thinking that they read it at Reluct.com.”

Dan Hill, who wrote the essay on adaptive design in icon 012 that we originally saw on the Core77 website, feels the same way: “I have a conspiracy theory about journalists increasingly reprinting blog entries in the papers – I keep finding myself reading things a second time around. Difficult to prove though!”

But bloggers don’t think print is doomed; rather, they see that the relationship can be reciprocal and that both have their strengths. “I’m sure there’s still a role for traditional media,” says Hill. “The internet has allowed magazines to rediscover everything unique about the magazine format in the last five years or so – tactility, portability, finish and all that.”

Dominic Muren agrees: “The act of reading a physical magazine on a bus, in a waiting room, in your studio, and then storing it for later, then re-reading, is deeply valuable. Web-based media is inevitably one-time reading material because it’s so ephemeral.” And so does Harry Wakefield: “It will take a long time for digital media to replace print, if ever. Each has a role to play. Digital is good for immediacy. Print for the experience. Both are good for advertisers.”

In Rick Poynor’s words, blogs are still in their honeymoon period: “They have the glamour of newness and maybe they see print as being a bit comfortable.” Bloggers are still learning how best to use the format and how to communicate effectively. “I’m not sure how powerful these voices are at this point – it’s ‘early adopter’ days still,” says Dan Hill. “But they do seem to be affecting the media’s ecosystems directly now. As a designer working in new media, I’m almost tempted to ask, ‘However did we do without them?’”