esgotamento.
pi, de darren aronofsky.
apropriadíssimo.
gosto de formigas.
quarta-feira, julho 26, 2006
segunda-feira, julho 24, 2006
e uma legítima borícua é a mais nova miss universo.
detalhes aqui.
(post nº 500 desde que o fóquiú passou para o blogspot!)
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em homenagem à margot-helen e ao gato da holly-lula mae-audrey:
ruby tuesday
mick jagger, keith richards
she would never say where she came from
yesterday don't matter if it's gone
while the sun is bright
or in the darkest night
no one knows
she comes and goes
goodbye, ruby tuesday
who could hang a name on you?
when you change with every new day
still I'm gonna miss you...
don't question why she needs to be so free
she'll tell you it's the only way to be
she just can't be chained
to a life where nothing's gained
and nothing's lost
at such a cost
goodbye, ruby tuesday
who could hang a name on you?
when you change with every new day
still I'm gonna miss you...
there's no time to lose, I heard her say
catch your dreams before they slip away
dying all the time
lose your dreams
and you will lose your mind.
ain't life unkind?
goodbye, ruby tuesday
who could hang a name on you?
when you change with every new day
still I'm gonna miss you...
goodbye, ruby tuesday
who could hang a name on you?
when you change with every new day
still I'm gonna miss you...
Postado por fernanda às 12:37 AM 0 comentários
domingo, julho 23, 2006
* sexta:
. o jardineiro fiel. acho que mudei de idéia. gostei.
*sábado:
. picasso: paixão e erotismo. fila. crianças que não me intimidaram. e eu gosto dele.
. otoni16: mojito, caviar de berinjela, satanismo, remédio controlado, especismo, performances rosísticas, super-heróis, acidez da laranja, a molher com quem ele vai fazer erotismo, caridon, bee, irmãos nasser, a sabotagem dos filhos de donos de bancas de revistas, etc, etc, etc e o seguinte diálogo:
- ... aí ela falou que eu era muito intolerante.
- O QUEEE??? TOLERANTE, VOCÊ?
- não, INtolerante.
- ahhhhhh bom.
*domingo:
. bonequinha de luxo. bom. i miss nyc. (e o filme é baseado numa novela do truman capote. novidade total pra mim.)
. os excêntricos tenenbaums. é ruim ver um filme muito recomendado. sempre dá a sensação de decepção. mas eu gostei dele. acho que não foi feito pra ser um daqueles filmes fundamentais, e cumpre bem o não-papel. mordecai, pagoda e buckley foram meus preferidos.
. o clã das adagas voadoras. ainda vou me lembrar de todas as pessoas que me falaram que era bom e me vingarei.
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domingo, julho 16, 2006
separados no nascimento:
jared leto e fernanda vasconcellos.
Postado por fernanda às 11:17 PM 1 comentários
terminado:
a mulher de trinta anos. (balzac é o manoel carlos de parrí. intriguinhas familiares, personagens recorrentes, helena e tal.)
reiniciado:
a insustentável leveza do ser.
Postado por fernanda às 11:11 PM 1 comentários
that cat's something i can't explain
óquei, eu me rendo.
depois que até o fantástico falou da morte do syd barrett, aqui vai minha homenagem.
não gosto do pink floyd no geral. abomino o the wall.
mas adoro essa música, de verdade.
acho que, principalmente, pq ela não tem nada a ver com o que ficou sendo conhecido como som da banda.
é do primeiro disco, The Piper at the Gates of Dawn, de 67.
e a letra é dele. e ele era lindo. e inglês.
Lucifer Sam
(Barrett) 3:07
Lucifer Sam, siam cat.
Always sitting by your side
Always by your side.
That cat's something I can't explain.
Ginger, ginger you're a witch.
You're the left side
He's the right side.
Oh, no!
That cat's something I can't explain.
Lucifer go to sea.
Be a hip cat
Be a ship's cat.
Somewhere, anywhere.
That cat's something I can't explain.
At night prowling sifting sand.
Hiding around on the ground.
He'll be found when you're around.
That cat's something I can't explain.
Postado por fernanda às 10:54 PM 0 comentários
acabei de ver o senhor das armas.
daqueles filmes que falam de coisas que todo mundo tá cansado de saber, mas que às vezes precisam ser lembradas.
sou pessimista.
mas idealista tb.
às vezes mais uma coisa, às vezes outra.
... e la nave va.
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quarta-feira, julho 12, 2006
- Pobrezinha! - exclamou Luísa, agarrando a mão de Júlia - como é que ainda consegues viver?
- Isso é segredo - respondeu a marquesa, deixando escapar um gesto de candura quase infantil. - Escuta. Tomo ópio. A história da Duquesa de..., em Londres, deu-me a idéia. Tu sabes, Maturin aproveitou-a para um romance. Minhas gotas de láudano são muito fracas. Durmo. Só passo sete horas acordada, e as consagro à minha filha...
em A Mulher de Trinta Anos, Honoré de Balzac. (negrito meu)
***
Coube a Paracelso, médico suíço que viveu entre 1493 e 1541, portanto no alvorecer da Renascença, o mérito de reintroduzir o uso médico do ópio na Europa Ocidental 6. Paracelso foi tão entusiasta dessa droga que a carregava sempre consigo e a denominou "pedra da imortalidade" 9. O termo láudano é usado na literatura médica do século XVII como designativo de um medicamento de eficácia comprovada, e muitos médicos famosos tinham um láudano com o seu nome. Há dúvidas se o láudano de Paracelso continha ópio 17. Já o láudano de Sydenham foi a principal preparação líquida contendo ópio, usada na Inglaterra no século XVII e teve grande aceitação na Europa e nas Américas até o início do século XX 18. Sydenham, não menos entusiasta do ópio do que Paracelso, declarou: "Entre os remédios oferecidos por Deus Todo Poderoso para aliviar o sofrimento do homem nenhum é tão universal e tão eficaz quanto o ópio" 6. O láudano de Sydenham continha ópio, vinho de cereja, açafrão, cravo e canela 17. Ainda no século XVII surgiram outras preparações das quais pode-se destacar o Pó de Dover que consistia em uma mistura de ópio, sal, tártaro, alcaçuz e ipecacuanha, e o Paregórico da autoria de Le Mort, professor da Universidade de Leyden entre 1702 e 1718. Uma fórmula modificada, com a denominação de Elixir Paregórico contendo ópio, mel, cânfora, anis e vinho, foi publicada na Farmacopéia de Londres de 1721 9. Na mesma época, uma outra preparação conhecida como Láudano de Rousseau esteve em voga na Europa Continental 9. Contudo, os efeitos adversos do ópio ficaram cada vez mais conhecidos, preocupando o próprio Sydenham cujo entusiasmo pela droga era notório.
daqui. de novo, os negritos são meus.
(mas o láudano de Sydenham devia ser bom, hein?)
Postado por fernanda às 1:10 PM 2 comentários
da fsp de hj.
e eu concordo.
Os filhos de Rawls
Aceitar as cotas implica não premiar os indivíduos por aquilo que eles valem, mas pelo que naturalmente são
JOÃO PEREIRA COUTINHO
A DISCUSSÃO das cotas raciais no Brasil é interessante. Desde logo porque revela e esconde em partes iguais. Um exemplo: será legítimo discriminar positivamente os negros no acesso ao ensino universitário? Uma resposta afirmativa implica discriminar negativamente outros: se os recursos não são ilimitados, alguém terá de ficar de fora, muitas vezes com competência superior. E não é injusto que sejam os brancos, apenas por ser brancos, os primeiros sacrificados?
Não, se tivermos na cabeça "Uma Teoria da Justiça", que Rawls publicou em 1971. Foi um terremoto. Teoricamente, é possível afirmar que existe uma ciência política antes de Rawls e outra depois de Rawls. Vários autores construíram carreira em diálogo com ele. E Rawls, honra seja feita, respondeu sempre aos seus críticos e, até ao final da vida, em 2002, foi corrigindo aspectos da sua teoria. Um caso de seriedade intelectual.
Mas as conseqüências práticas foram mais profundas ainda. A teoria da justiça não defende, tão somente, que as desigualdades serão aceitáveis para melhorar o bem-estar dos mais desfavorecidos (o famoso "segundo princípio", que os igualitários adoram). A teoria da justiça vai mais longe ao negar, explicitamente, qualquer noção de mérito para premiar (ou punir) os atos dos indivíduos. Rawls afirma: se o lugar que ocupamos em sociedade é uma espécie de loteria (ninguém é responsável por nascer pobre, ou preto, ou anão), falar de mérito é moralmente vácuo. O resto depende: ou aceitamos as premissas da teoria e agimos em conformidade, corrigindo; ou, simplesmente, não.
Eu confesso que não aceito. Sim, as pessoas podem nascer pobres, negras e anãs. Mas o relevante não é esse fato natural. Relevante é saber o que as pessoas fazem com esse fato natural. Porque existe sempre um espaço de liberdade (e de esforço, e de responsabilidade) que merece ser aplaudido (ou não). Aceitar as cotas, ou seja, aceitar que o mérito deixa de ser relevante no acesso à universidade, implica não premiar os indivíduos por aquilo que eles valem, mas por aquilo que eles naturalmente são, uma forma de primitivismo. Os resultados intelectuais são imediatos: o abandono do esforço individual e de uma sociedade mais cultivada.
Mas existe um aspecto moral usualmente ignorado. Rawls reclama-se herdeiro de Kant. Mas Rawls esqueceu que, para Kant, o paternalismo era a pior forma de opressão. A introdução de cotas raciais irá tratar uma "raça" como uniforme e, pior ainda, uniformemente inferior, como se a cor da pele fosse a exibição pública de uma deficiência que desperta compaixão no legislador.
Porque tudo se resume no essencial: ou as pessoas são tratadas como iguais; ou, pelo contrário, tratamos desigualmente quem já reconhecemos como desigual. Se eu fosse negro, e desejasse ser reconhecido pelo meu trabalho (e não pela minha pele), eu não gostaria que a minha individualidade como ser humano fosse diluída pelo paternalismo do Estado. Mas os filhos de Rawls sempre gostaram da mão do dono sobre a pele.
Postado por fernanda às 12:04 PM 2 comentários
domingo, julho 09, 2006
finalmente vi o iluminado. gostei. queria até falar mais.
acho interessante a maneira como o kubrick usa o design (de produtos) em seus filmes. pelo menos nos (poucos) que eu vi.
e jack nicholson é jack nicholson. não é mesmo, minha gente?
depois tentei ver gosto de sangue. dos coen, com a frances mcdormand, que eu gosto tanto.
mas dormi em frente à tv.
*******
Who is Your Alter Poet?
Way to go, your alter poet is Jack Kerouac, who is by FAR the coolest!
Take this quiz!
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Postado por fernanda às 1:35 PM 0 comentários
sexta-feira, julho 07, 2006
terminados:
- a desobediência civil, henry david thoreau
- a propriedade é um roubo e outros escritos anarquistas, pierre joseph proudhon
iniciado:
- a mulher de trinta anos, honoré de balzac.
Postado por fernanda às 8:15 PM 0 comentários
quarta-feira, julho 05, 2006
cansada da espécie humana em geral.
e de alguns exemplares em particular.
Postado por fernanda às 9:11 PM 1 comentários
segunda-feira, julho 03, 2006
Album: "Capture/Release" (2005)
Maybe lack of sleep, or last nights drinks
Now my eyes twitching,
if that prick coughs again
In the back of my head
I'll smash your fucking face in
Ok, that's it, take a deep breath
I've got to get out of here
I've got to clear my head
I've got to clear my head
It's all these words,
ideas and different arguments
Someone's always talking
when I try to make some sense
From all this stress that is constantly going on
I just drift along with no focus or meaning
Lean back, stare up at the ceiling
I just drift along with no focus or meaning
I've got the same shirt on
for two days in a row
With a soya sauce stain
so everyone knows
Can shower and scrub
Still smell like the smoking bit
in a Weatherspoons pub
I'll have my lunch early,
get some sugar in my blood
My clothes still smell of last night
I've got to clear my head
It's all these words,
ideas and different arguments
Someone's always talking
when I try to make some sense
From all this stress
hat is constantly going on
I just drift along with no focus or meaning
Lean back, stare up at the ceiling
I just drift along with no focus or meaning
Why do these tourists walk so slow?
Especially now I've got somewhere to go?
And a posh sounding girl, going on and on
About her dog and Mr. Morgan
It sounds so funny when I hear you calling!
Mum be like 'boy what you doing?'
Please shut up and try and sound confident
In a crap job when your minicourse is done
It's all these words,
ideas and different arguments
Someone's always talking
when I try to make some sense
From all this stress
that is constantly going on
I just drift along
with no focus or meaning
Lean back, stare up at the ceiling
I just drift along with no focus or meaning
Postado por fernanda às 10:43 PM 0 comentários
paradoxo de sábado:
se o céu é paris, como dizer que deus é brasileiro?
aproveitando a deixa, já é hora de começar a novena pela não classificação do brasil na copa de 2010.
se as coisas continuarem do mesmo jeito, os santos nem vão precisar de fazer força.
Postado por fernanda às 10:38 PM 0 comentários
quem diria que eu teria que pedir de presente a coisa mais óbvia que alguém poderia dar a uma mulher no aniversário de 30 anos?
Postado por fernanda às 1:30 AM 0 comentários
domingo, julho 02, 2006
ontem não deu tempo, mas fica aqui minha homenagem à minha pessoa:
Postado por fernanda às 4:09 PM 0 comentários