a intenção era encontrar um fio que ligasse tudo.
ele existe e é fácil de perceber, mas eu não tô com vontade de deixar tudo prontinho.
vão as coisas soltas, então.
na ordem em que me apareceram.
- os chocolates da marina malvada;
- life after death, do david harrisson;
- a simbologia das caveiras, segundo a wikipedia;
- o texto do beckett, do primeiro amor. roubado (daqui):
pessoalmente nada tenho contra os cemitérios, neles passeio com bastante gosto, mais gosto do que em outros lugares, creio, quando sou obrigado a sair. o odor dos cadáveres, que sinto claramente sob o cheiro da grama e do humo, não me é desagradável. um pouco açucarado demais, talvez, um pouco atordoante, mas muito preferível ao dos vivos, das axilas, dos pés, dos cus, dos prepúcios cheios de ceroto e dos óvulos gorados. e quando os restos de meu pai colaboram nesse odor, por modestamente que seja, pouco falta para que me venham lágrimas aos olhos. por mais que se lavem, os vivos, por mais que se perfumem, eles fedem.
segunda-feira, março 13, 2006
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Um comentário:
os vivos, a burguesia... tudo fedendo... projeto dogville pelos ares: cadê a bomba? hahahaha
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