Dorian recuou, olhou a redor, e viu, em colchões desfiados, coisas grotescas em poses fantásticas. Fascinaram-no as pernas entrelaçadas, as bocas pasmas, os olhos fixos, sem lustro. Sabia em que céus estranhos sofriam, e que infernos melancólicos ensinavam-lhes o segredo de uma nova alegria. (...) Queria estar em algum lugar em que ninguém soubesse quem ele era. Queria fugir de si mesmo.
Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray.
sábado, agosto 06, 2005
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