segunda-feira, julho 18, 2005

A hora de viver é tão infernalmente inexpressiva que é o nada. Aquilo que eu chamava de "nada" era no entanto tão colado a mim que me era... eu? e portanto se tornava invisível como eu me era invisível, e tornava-se o nada. As portas como sempre continuavam a se abrir.

Clarice Lispector, em A Paixão Segundo GH.

Nenhum comentário: